Michel Foucault, invité des Matinées de France Culture, 02/05/1969

Émission radiophonique de France Culture (2 mai 1969), avec Marie Richeux

Archéologie, ca fait penser à une sorte d'entreprise de fouille : gratter la terre pour retrouver quelque chose comme des ossements du passé, un monument aux morts, des ruines inertes auxquelles il faudrait péniblement et par les moyens du bord redonner vie et date [...] Par "archéologie", je ne pensais pas tellement à cette fouille dans la terre, à ce grattage des vieux os du passé. Par "archéologie", je voudrais entendre quelque chose comme la description de l'archive. Que le mot "archéologie" vienne de l'archive. C'est-à-dire, la description de cette masse extraordinairement vaste, complexe, de choses qui ont été dites dans une culture.

source: france culture

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A biblioteca pessoal de Fernando Pessoa, disponível online

Aproximadamente 1200 livros da biblioteca particular de Fernando Pessoa estão disponíveis na internet para consulta on-line. A digitalização do acervo foi feita pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Os livros de vários gêneros e idiomas, no formato PDF e JPG, trazem dedicatórias, anotações, assinaturas, notas, diagramas e poemas do maior poeta de língua portuguesa da história.

source: revista bula 

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L'Encyclopédie de Diderot et d'Alembert en ligne

Les membres du projet Enccre (pour Edition numérique, collaborative et critique de l’Encyclopédie) auront pour ce faire non seulement numérisé les 28 volumes de l’incroyable projet éditorial des Lumières (11 volumes de planches, 17 volumes de textes, pour 74 000 articles ), mais aussi lancé le grand chantier de l’enrichissement du texte :
    - une vraie interface numérique fait se côtoyer texte original et transcription,
    - notes et appareil critique remettent en contexte l’ensemble des articles,
    - tous les renvois d’origine entre articles de l’édition originale ont été vérifiés et corrigés, ainsi que les renvois vers les planches.
source:  actualitte.com

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Sobre a questão do Sujeito em Michel Foucault

O capítulo compõe a obra organizada por Giovana Temple, "Subjetividade no Pensamento do Século XX - uma introdução". Como tal, o capítulo sobre Foucault se reúne com outros de demais autores importantes sobre a questão da "subjetividade" no século XX. No capítulo em questão, aborda-se a questão do "sujeito", sob panorama geral, desde os escritos dos anos 50 até o fim da obra. A respeito dos textos dos anos 50, busca-se uma breve dedução de como os textos de 1954 e 1957, bem como o resultado dos cursos de Foucault em Lille e na ENS, conduzem aos problemas explicitamente enunciados em História da Loucura e na Tese Complementar. Então o panorama sobre o "sujeito" explora as linhas gerais da "arqueologia" de Foucault, passando depois aos temas caros à "genealogia do poder" e, finalmente, às problemáticas do "cuidado" e das "técnicas" de si, características dos anos 80. Em suma: busca-se uma dedução da questão do "sujeito" desde os compromissos dos anos 50, explorando também suas rupturas e continuidades entre os textos dos anos 1960-1980.
Source: PhilPapers.

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Frezzatti: Nietzsche leitor da Biologia do século XIX: Dominação vs. Nutrição e Reprodução

Nietzsche parece entender que a noção de vida da biologia de sua época está fundamentada nas funções de nutrição (Ernährung) e de geração (Zeugung) ou reprodução (Fortpflanzung). Essa interpretação do filósofo alemão não é uma idiossincrasia, pois ela também parece ocorrer em textos de biólogos do século XIX, por exemplo, Jean-Baptiste de Lamarck e também na psicofisiologia francesa, por exemplo, Théodule Ribot.  De qualquer forma, Nietzsche pretende substituir a nutrição e reprodução como movimentos característicos da vida pela dominação, consequência direta de sua doutrina da vontade de potência. Neste artigo, investigaremos se Nietzsche tem motivos para entender que a nutrição e a reprodução são postuladas como a essência da vida na biologia de sua época, o que será visto em Charles Darwin, Ernst Haeckel, Wilhelm Roux e Herbert Spencer.
Estudos Nietzsche - PUC/PR v. 9, n. 2 (2018) > Frezzatti

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Ribeiro: Nietzsche, a genealogia, a história: Foucault, a genealogia, os corpos

Este artigo analisa as quatro primeiras partes do trabalho de Foucault Nietzsche, a genealogia, a história (1971), demonstrando que há três ênfases elaboradas sobre o procedimento genealógico. Elas são determinantes da própria práxis genealógica do pensador francês. Proponho dois momentos de análise: uma retomada e uma avaliação de aspectos da “leitura” que Foucault faz da genealogia para, a partir deste parti pris: desenvolver a consequência mais importante: ao substituir o corpo como instinto pelo sujeito como função, a genealogia foucaultiana encontra sua originalidade como genealogia de corpos históricos. 
This article analyses the first four parts of Foucault’s work Nietzsche, genealogy, history (1971), demonstrating that there are three elaborate emphases on genealogical procedure. They are determinants of the genealogical praxis of the French thinker. I propose two moments of analysis: a resumption and an evaluation of aspects of Foucault’s “reading” of genealogy to develop the most important consequence from this parti pris: replacing the body as an instinct by the subject as a function, Foucault’s genealogy finds its originality as genealogy of historical bodies.

http://dx.doi.org/10.1590/2316-82422018v3902cer

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If universities sacrifice philosophy on the altar of profit, what’s next?

Julian Baggini on Guardian:

You might think that a university philosophy department facing closure in Hull is of as much interest to the average person as the shutting of a butcher’s in Wolverhampton is to a vegetarian in Totnes. There are almost as many universities as high streets now, and for every closure here there’s an opening somewhere else.

But the events unfolding on Humberside are symptomatic of a deep malaise affecting not just universities but the wider culture. The crude pursuit of what is “practical”, “efficient” or “useful” is threatening everything of value that isn’t evidently profitable.
There is a current state of art concerning something like a separation of "knowledge" and "practice". The author of this article uses this separation to try to legitimize Philosophy despite of the "pratical" values of another subjects.

But, despite of the charge that Philosophy would have no use in face of a utilitarian world, the author invests in the fact that Philosophy would have a kind of "inherent value" and the philosopher can "choose" for not being utilitarian.

This seems to be a mistake, cause of Philosophy is, in front of the applied sciences, the same as Physics, Mathematics, or Statistics.

For example, the physicist has subjects and tasks much broader than that ones of engineering, but a physicist working with engineers, or an engineer with formation in physics can make a big difference. The same is true if one thinks of a physicist, a mathematician, or even an engineer that's a good calculator, doing "applied" tasks in economy or administration: there is much more extensive expertise and rigor than in the standard "technical" skills in economy or administration.


The same thing happens in Philosophy. The conceptual analysis, the rigor and the analysis of texts, all of these competences exceed that ones of the "applied" sciences. Even the philosophical subjects are much broader and not restricted to "applied" affairs. 

Even the XIX's universities, which made philosophy a kind of an academic discipline, knew of this strategic role. 

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Blog Archive

Lorem Ipsum

"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

Lorem Ipsum

"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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