George Hefferman: Hermenêutica Fenomenológica: A investigação filosófica de Husserl sobre a compreensão nas Investigações

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Este ensaio examina a explicação de Husserl sobre o que afinal acontece quando ocorre a compreensão. Os tópicos de sua Primeira Investigação Lógica são familiares ao ponto de serem menosprezadas: distinções essenciais envolvendo atos conferidores de significação e preenchedores de significação e seus conteúdos, caracterizações dos atos conferidores de significação, a flutuação dos significados das palavras e a idealidade das unidades de significação, e os conteúdos fenomenológico e ideal das vivências de significação. Uma vez feitas as distinções essenciais, a investigação abre um caminho direto. Ela conduz dos atos psiquicamente reais de significação e seus conteúdos subjetivamente flutuantes às significações logicamente ideais e seus conteúdos objetivamente constantes. Dado que aparentemente a estratégia de Husserl para lidar com expressões essencialmente ocasionais e suas significações aparentemente flutuantes pode funcionar para a Lógica pura, com sua necessidade de rigor de identidade e determinação de sentido, mas não, entretanto, para o discurso ordinário, parece que a Primeira Investigação Lógica não pode prover uma explicação sobre a compreensão. Contudo, este ensaio tenta mostrar que Husserl apresenta uma hermenêutica fundamental na Primeira Investigação Lógica e que ela se volta da linguística para a ontologia, ou de ‘meras palavras’ para as ‘coisas elas mesmas’.


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The Evolution of Husserl’s Semiotics: The Logical Investigations and its Revisions (1901-1914)

Thomas Byrne: The Evolution of Husserl’s Semiotics: The Logical Investigations and its Revisions (1901-1914). DOI: 10.25518/1782-2041.1029

This paper offers a more comprehensive and accurate picture of Edmund Husserl’s semiotics. I not only clarify, as many have already done, Husserl’s theory of signs from the 1901 Logical Investigations, but also examine how he transforms that element of his philosophy in the 1913/14 Revisions to the Sixth Logical Investigation. Specifically, the paper examines the evolution of two central tenets of Husserl’s semiotics. I first look at how he modifies his classification of signs. I disclose why he revised his 1901 distinction between indicators and expressions, instead claiming in 1913/14 that the divisions should be drawn between indicators, signals, and categorial signs. Second, I elucidate why Husserl overturned his conclusion from the Investigations, that signs execute their signitive operations in three steps, because he recognizes that categorial signs and their meant object are experienced all at once. By exploring the transformation of these two tenets of Husserl’s semiotics, we will see that he conceived of the First Inves­tigation only as a starting or jumping off point for future analyses of signitive experience, rather than as his final account. This analysis will further reveal novel insights about Husserl’s understanding of intersubjectivity, passivity, and temporality.
 

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Lorem Ipsum

"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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