George Hefferman: Hermenêutica Fenomenológica: A investigação filosófica de Husserl sobre a compreensão nas Investigações

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Este ensaio examina a explicação de Husserl sobre o que afinal acontece quando ocorre a compreensão. Os tópicos de sua Primeira Investigação Lógica são familiares ao ponto de serem menosprezadas: distinções essenciais envolvendo atos conferidores de significação e preenchedores de significação e seus conteúdos, caracterizações dos atos conferidores de significação, a flutuação dos significados das palavras e a idealidade das unidades de significação, e os conteúdos fenomenológico e ideal das vivências de significação. Uma vez feitas as distinções essenciais, a investigação abre um caminho direto. Ela conduz dos atos psiquicamente reais de significação e seus conteúdos subjetivamente flutuantes às significações logicamente ideais e seus conteúdos objetivamente constantes. Dado que aparentemente a estratégia de Husserl para lidar com expressões essencialmente ocasionais e suas significações aparentemente flutuantes pode funcionar para a Lógica pura, com sua necessidade de rigor de identidade e determinação de sentido, mas não, entretanto, para o discurso ordinário, parece que a Primeira Investigação Lógica não pode prover uma explicação sobre a compreensão. Contudo, este ensaio tenta mostrar que Husserl apresenta uma hermenêutica fundamental na Primeira Investigação Lógica e que ela se volta da linguística para a ontologia, ou de ‘meras palavras’ para as ‘coisas elas mesmas’.


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"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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