De Canguilhem a Foucault, em torno da Psicologia


De Canguilhem a Foucault, em torno da Psicologia - - Cadernos de Ética E Filosofia Política 2 (35):112-142 (2019) DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i35p112-142

O presente trabalho pretende comparar o debate ocorrido entre Georges Canguilhem e Robert Pagès em Qu’est-ce que la Psychologie?, de 1956, com os escritos de Michel Foucault publicados nos anos 1950. Para isso, após alguns apontamentos históricos, faz-se uma breve análise dos textos de Foucault publicados em 1954, Maladie Mentale et Personnalité e a Introduction à Le Rêve et l’Existence. Os textos de Foucault são então confrontados com o debate entre Canguilhem e Robert Pagès, que por sua vez são analisados e comparados com outros dois textos de Foucault publicados em 1957, La Psychologie de 1850 à 1950 e La Recherche Scientifique et la Psychologie. Tenta-se mostrar que o início da trajetória de Foucault não apenas dialoga com diversos temas sobre a Psicologia e as Ciências Humanas colocados por Canguilhem e Pagès, mas também ensaia respostas cujo teor será mais visível em Folie et Déraison e na Introduction à l’Anthropologie de Kant.

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"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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